No futebol profissional, existe uma figura que dificilmente aparece nas câmeras, mas que tem impacto direto em tudo o que acontece — do vestiário à sala de imprensa, da folha salarial ao campo de jogo. Estamos falando do gestor de futebol.
Mas afinal, será que esse profissional precisa mesmo entender de bola? A resposta mais honesta e realista é: sim, mas não só isso.
O futebol exige mais do que paixão
Amar o futebol é um ótimo ponto de partida. Mas gerir um clube, um departamento ou até mesmo uma categoria de base exige muito mais do que gostar do esporte ou saber escalar um bom time no Cartola. O gestor — ou executivo de futebol — atua como o cérebro organizacional da estrutura esportiva de um clube.
Ele precisa tomar decisões estratégicas, muitas vezes sob pressão, que envolvem dinheiro, pessoas, contratos, imagem e resultados. Ou seja: o conhecimento de bola é fundamental, mas não basta.

Não está relacionado apenas a “Saber de futebol”
O gestor precisa, sim, ter conhecimento técnico sobre o futebol — mas sob uma ótica estratégica. Ele deve entender, por exemplo:
- As características de um treinador: se é mais reativo ou propositivo, se delega funções ou centraliza, como se relaciona com o elenco e com a diretoria.
- Os indicadores de performance de um jogador: saber ler dados, vídeos, relatórios, acompanhar a evolução física e técnica do atleta.
- As tendências de mercado: saber quem está em alta, quem está livre, quais mercados são promissores, quais regulamentos impactam a inscrição ou negociação de atletas.
Além disso, precisa compreender o funcionamento dos departamentos de fisioterapia, preparação física, análise de desempenho, nutrição e psicologia, para montar uma comissão técnica coesa e bem estruturada.

Gestores que lideram projetos, não apenas planilhas
Ser gestor no futebol é saber tomar decisões com base em dados, mas também com sensibilidade. É unir o lado racional da gestão com o lado emocional que o futebol carrega. É saber negociar e, ao mesmo tempo, escutar. É entender de contratos, mas também de comportamento humano.
Em clubes com estrutura profissional, esse gestor é a ponte entre o campo e a diretoria. É ele quem garante que o projeto esportivo não se perca em decisões imediatistas, que o clube cresça de forma sustentável e que a cultura da instituição esteja presente em cada ação.
Então… gestores precisam entender de bola?
Sim. Mas também precisam entender de pessoas, de finanças, de estratégia e de comunicação.
O futebol moderno exige líderes preparados, capazes de unir a paixão pelo esporte com uma visão de negócio. O tempo em que bastava “saber de bola” para trabalhar em um clube profissional já ficou para trás. Hoje, o conhecimento multidisciplinar é o que diferencia os grandes gestores.
Quer seguir esse caminho? A base é o conhecimento.
Se você se vê atuando nos bastidores do futebol, ajudando clubes a tomarem decisões mais estratégicas e liderando projetos de alto impacto, é hora de se preparar de forma séria.
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