O caso do Fluminense no Super Mundial
Um exemplo marcante aconteceu com o Fluminense na disputa do Super Mundial de Clubes. A nutricionista do clube, Renata Faro, revelou que o cozinheiro jamaicano que acompanhava a delegação não pôde viajar. Com isso, foi necessário escalar um substituto brasileiro para a função.
Essa mudança trouxe novos desafios: Renata precisou orientar pessoalmente o preparo de cada refeição e, em alguns casos, experimentar os pratos para garantir que estavam de acordo com o planejado.
Além disso, houve um trabalho minucioso de suplementação: foram preparados cálculos detalhados, levando do Brasil a quantidade exata necessária para 32 treinos multiplicados por cada atleta da delegação. Nada podia ser deixado ao acaso.
Individualização acima de tudo
Mesmo em viagens, o plano alimentar continua sendo individualizado. Cada jogador mantém sua rotina nutricional ajustada, respeitando preferências, necessidades metabólicas e exigências do calendário.
Esse cuidado garante não apenas desempenho físico, mas também bem-estar emocional. Afinal, a alimentação tem um peso simbólico: oferece segurança em meio à pressão, conforto em um ambiente estranho e reforça a disciplina de quem precisa estar no auge da performance.
No geral, a rotina de viagens internacionais exige muito mais do que logística esportiva. A nutrição é peça-chave para que os atletas mantenham energia, foco e saúde durante competições de alto nível.
O exemplo do Fluminense mostra como detalhes — do cozinheiro ao cálculo da suplementação — podem ser decisivos em um torneio internacional. A preparação cuidadosa ajudou o clube brasileiro a ir mais longe, e a nutrição certamente teve papel fundamental nesse resultado.
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