Quem acompanha futebol com atenção já percebeu: o jogo mudou — e com ele, o jeito de preparar e desenvolver os atletas. Hoje, entender o jogo vai muito além de assistir aos 90 minutos. Nos bastidores, existe uma figura que tem ganhado cada vez mais espaço: o analista de desempenho.
Esse profissional tem se tornado parte da rotina de atletas, comissões técnicas e até clubes inteiros. Mas o que exatamente faz um analista de desempenho? Qual é o seu papel dentro do futebol moderno? E por que essa função deixou de ser um “luxo” para se tornar uma necessidade?
Do campo ao computador — e de volta ao campo
A análise de desempenho é o elo entre o que acontece em campo e as decisões estratégicas tomadas fora dele. O analista observa, registra, estuda. Ele está atento ao que muitas vezes passa despercebido: a movimentação de um jogador sem a bola, o padrão de ataque de um adversário, a repetição de erros em uma zona do campo.
Ao reunir dados e imagens, ele ajuda a responder perguntas fundamentais:
– Onde estamos errando?
– Como podemos melhorar?
– Quais fragilidades do adversário podemos aproveitar?
Uma rotina que exige atenção aos detalhes
O trabalho do analista começa antes do jogo — e termina bem depois. Durante a semana, ele organiza materiais, assiste a treinos, estuda adversários e prepara relatórios. Nos dias de partida, seu olhar é técnico: registra cada detalhe que possa virar aprendizado.
Já no pós-jogo, vem a parte mais crítica: transformar tudo o que foi visto e captado em insumos úteis para o time. Seja em forma de vídeos curtos, gráficos ou mapas de calor, o objetivo é tornar as informações claras e aplicáveis. Isso vale tanto para a equipe como um todo quanto para o desenvolvimento individual dos atletas.
Não é só nos clubes: cada vez mais jogadores contratam analistas particulares
Se antes esse trabalho era restrito às grandes comissões técnicas, hoje atletas também buscam esse apoio de forma individual. É o caso de jogadores como o lateral Wesley, que revelou recentemente que começou a revisar suas próprias partidas com apoio de um analista particular — o que, segundo ele, foi decisivo para sua evolução em 2024.
A lógica é simples: quanto mais um jogador entende o próprio jogo, mais ferramentas ele tem para se desenvolver. E o analista é quem ajuda a construir esse espelho.
Ferramentas que potencializam o olhar
A tecnologia tem sido uma aliada importante. Plataformas como Hudl, Wyscout e softwares de rastreamento por GPS permitem não apenas assistir aos lances, mas também isolá-los, compará-los e metrificar tudo que acontece em campo — desde a distância percorrida até o posicionamento tático em diferentes momentos do jogo.
Mas é importante lembrar: o que realmente faz a diferença é a leitura do analista. Os dados sozinhos são números. O que transforma informação em ação é o conhecimento aplicado ao contexto do jogo.
Uma carreira em expansão
Por trás das câmeras, da prancheta e dos gráficos, existe uma função cada vez mais valorizada. O futebol moderno pede profissionais que saibam observar, interpretar e comunicar com clareza. E, por isso, a análise de desempenho tem se tornado uma das portas de entrada mais promissoras para quem sonha em trabalhar com futebol.
Se você é apaixonado por futebol e quer transformar essa paixão em carreira, a análise de desempenho pode ser o seu caminho. Essa função está em plena expansão e exige profissionais preparados para unir conhecimento tático, tecnologia e interpretação de dados de jogo.
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